" A verdadeira afeição na longa ausência se prova"

Luís de Camões

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O dilema do ser

A sensação é de transformação. De algo novo por vir. Algo diferentemente igual começando. A mesma volta só que mais aberta. É talvez eu esteja mais aberta depois que me fechei. Como se eu tivesse morrido para poder nascer de novo. Talvez seja isso, a gente nasce para morrer e quando morre, morre para que? O que se espera para depois da morte? Ou a morte é um estagio permanente? Fulano morreu ponto. Ou fulano ficou morrendo ou morrido? Ou não existe palavra no dicionário português para o estado após a morte? Perguntas idiotas nem merecem respostas. O fato é que sinto como se o que se passou há três meses ficou milênios distantes, não digo três meses como se fosse no mês de maio se contarmos rigorosamente, mas uso o três porque sei lá esse numero me persegue. Parece que hoje eu sou eu mesma, mas não significa que há três meses não fosse eu. Sinto como se hoje eu fosse aquela de três anos atrás, diferente de três meses atrás, mas igual de mim mesma com a sensação de que algo esta mudando de novo, então somente amanhã eu serei quem eu realmente sou.


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