" A verdadeira afeição na longa ausência se prova"

Luís de Camões

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Marley e eu

Uma dica de livro e filme para quem ainda não conhece.
Descobrimos coisas na vida que jamais poderíamos imaginar, essas surpresas é que trazem as maiores emoções. Uma delas foi redescobrir a leitura num momento difícil da minha vida.
Um ano esperando por um novo caminho me fez ficar um pouco triste e entediada. Sem muito que fazer além dos cursos de informática e inglês, enquanto me decidia e me preparava para o vestibular descobri a biblioteca pública municipal. Não sabia direito o que eu queria ler, então variava muito a cada semana e aceitava sugestões também.
Um dia resolvi ler Marley e eu. Achei chato no começo, mas não me rendo tão fácil, leio até o fim mesmo que eu chegue à conclusão que as primeiras páginas me diziam, o livro é uma porcaria. Mas esse não era. A leitura fluiu. Eu não desisti e me apaixonei. A história é emocionante. É tão real que consegui sentir cada sensação dos personagens. Como se eu estivesse lá, feliz por ter um filhotinho fofo, frustrada por ele ser um diabinho, conformada por não saber mais viver sem ele, apaixonada por que ele se tornou parte de minha família.
A mesma emoção que senti com o livro, sem duvida, 3 anos depois senti de novo e de maneira distinta com o filme. Embora eu não goste de filmes baseados em livros, me parece uma traição. O livro tem um sabor diferente, faz o coração pulsar diferente. Enfim, amo os livros e os filmes às vezes são infiéis, mas o proibido se torna mais gostoso ou gostoso quanto, mas de uma forma diferente. Foi o que aconteceu com Marley e eu, amei o livro e amei o filme. Recomendo. Fica a dica e não se esqueçam dos lenços, a choradeira é inevitável.


Título original: Marley & Me
Autor: John Grogan
Editora: Ediouro
Sinopse: John e Jenny haviam acabado de se casar. Eles eram jovens e apaixonados, vivendo em uma pequena e perfeita casa e nenhuma preocupação. Jenny queria testar seu talento materno antes de enveredar pelo caminho da gravidez. Ela temia não ter vindo com esse dom no DNA, justamente porque matara uma planta, presente do marido, por excesso de cuidado - afogando-a. Então, eles decidiram ter um mascote. Vão a uma fazenda, escolhem Marley, ao tomar contato com uma ninhada, porque também ficam encantados com a doçura da mãe, Lily; só depois têm uma rápida visão do pai, Sammy Boy, um cão rabugento, mal-encarado e bagunceiro. Rezam para que Marley tenha puxado à mãe, porém suas preces não são atendidas. A vida daquela família nunca mais seria a mesma.




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