sábado, 23 de abril de 2011

Conc(s)ertos em dó maior para as perdas de espanto

Delmino Gritti

Ganhei este livro de um grande amigo, alguém que como eu é sensível e consegue ver o invisível através da poesia.
Nada conhecia sobre o autor e nem sequer imaginava o que me aguardava naquelas páginas. Me surpreendi com o que encontrei, foi um ser humano com as emoções a flor da pele expondo mais íntimos sentimentos sobre diversos temas como a vida, a morte, o tempo, o amor, a poesia e o que se refere à natureza, o reino animal e principalmente o ser humano na sua relação com o mundo.
O poeta materializa, através da escrita, sua própria alma, e o leitor se delicia porque encontra o eco do seu próprio sentimento.

“Poesia. Que seria do mundo sem ela? A poesia é alimento da alma apesar de todas as sombras”. (Rachel de Queiroz)

A seguir fragmentos do livro:
“Não sabe que respostas
deve dar a todas as
perguntas que recolheu,
mas sabe sem  perguntas não pode andar.
Poderá levar para outro mundo
o que esqueceu de sonhar?”

“Se não é pela poesia,
como crer no absoluto, na eternidade?
O perdurável é a obra dos poetas e sua magia.
Nenhum poema se faz de matéria abstrata,
é carne e seus suplícios,
ternura e alegria é o que ilumina,
o luminoso e o opaco da poesia.”

“ O poeta
que estiver satisfeito do mundo em que vive,
não é poeta e nem sabe amar.”

“Escrever é transmitir rumores íntimos e disso sabem muito bem os poetas.” (Delmino Gritti)

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